Babica: Bárbara, eu adorei o episódio do Menino e o Lobo, mas pensei uma coisa, sabe?
Bárbara: O que você pensou, Babica?
Babica: Eu fiquei imaginando a quantidade de mentiras que as pessoas contam!
Bárbara: Pois é. E de tanto conviver com a mentira, ela pode se tornar algo comum e aceitável.
Babica: Muito tenso isso.
Bárbara: Muuuuuuito tenso. Meu nome Bárbara Stock e este é o Café Com Leite, um podcast para famílias com crianças inteligentes e pais que se importam.
Babica: E eu sou a Babica, o avatar da Bárbara que vive dentro do celular dela! Também estarei aqui com você!
Bárbara: Babica, quem é o ouvinte de hoje?
Babica: Hoje são o Samuel, a Cláudia e o Marcelo.
COMENTÁRIO DO OUVINTE
Bárbara: Ahahahahaha que legal, Samuel, Cláudia e Marcelo ouvindo o Café Com leite em família! É exatamente para isso que fazemos este podcast com tanto carinho!
Babica: Ahahahahaha e nós estamos pensando no livro do Café Com Leite, sim. Mas dá um trabalhão, viu?
Bárbara: Beijooooossss Samuel, Cláudia e Marcelo. Vocês ganharam uma linda camiseta cada um! Entrem em contato conosco!
Babica: E se você gostou do nosso Café com Leite, mande uma mensagem de voz para nós no whatsapp 11915670602. Se sua mensagem for escolhida, vamos publicá-la no próximo episódio e você ganhará uma camiseta muito legal!
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Bárbara: Babica, hoje vamos falar de uma deusa romana chamada Veritas.
Babica: Deusa romana? Mas Bárbara, todo lugar tem uma deusa?
Bárbara: Sim, Acho até que já falamos disso em outros episódios. Antigamente as pessoas não tinham explicações científicas para muitas coisas que aconteciam ao seu redor, como o sol nascendo, a chuva caindo ou os trovões no céu. Elas não tinham a ciência como temos hoje.
Babica: Viam um raio e um trovão!
Efeito sonoro
Bárbara:… e não sabiam de onde vinha aquilo! Então, para entender e explicar esses fenômenos naturais, as pessoas criaram histórias e personagens chamados de deuses e deusas.
Babica: E isso aconteceu em todos os lugares?
Bárbara: Sim, Babica. Cada civilização tinha seus próprios deuses que representavam diferentes aspectos da natureza, como o deus do sol, a deusa da lua, o deus do mar, entre outros.
Babica: (entusiasmada) Eram como super-heróis!
Bárbara: Como super-heróis. Mas em vez de viverem em quadrinhos e nos jogos e filmes, as pessoas diziam que eles moravam no céu ou em outros lugares especiais. As pessoas acreditavam que esses deuses controlavam o mundo e podiam afetar as coisas que aconteciam na Terra.
Babica: Que interessante!
Bárbara: É muito interessante. As histórias sobre esses deuses e deusas eram contadas de geração em geração para explicar o mundo ao redor e também para ensinar valores importantes, como respeito, justiça e amizade. Mesmo que hoje em dia tenhamos explicações científicas para muitos desses fenômenos, as histórias dos deuses ainda são lembradas como parte da cultura e da história dessas civilizações antigas.
Babica: Por isso trazemos essas histórias aqui!
Bárbara: Isso mesmo. E hoje é e deusa Veritas. Ela ocupa um lugar significativo na mitologia como sendo a deusa da verdade. Acredita-se ser filha de deuses poderosos como Chronos ou Zeus. E é frequentemente representada como uma jovem vestida de branco, escondida em uma fonte sagrada.
Barulho de teclado
Babica: Ah, tô vendo ela aqui! Ela tinha superpoderes como telepatia e o poder de fazer humanos dizerem a verdade! A deusa Veritas também possuia agilidade, velocidade e força notáveis. É uma deusa romana, Bárbara?
Bárbara: É sim. Mas na mitologia grega, tem outra deusa da verdade chamada Aletheia.
Babica: Pronto… começaram os nomes esquisitos…
Bárbara: Você e essa implicância com nomes… A influência de Veritas chega até nossa sociedade moderna, Babica. Por meio de fábulas, pinturas e até mesmo romances romanos, sempre destacando o valor da verdade e da integridade.
Babica: Tô vendo aqui. Ela é retratada sempre de branco para simbolizar a pureza da verdade.
Bárbara: A deusa Veritas gosta de ficar escondida perto de uma fonte especial. Isso é como dizer que a verdade é como um segredo que precisa de pensamento e esforço para ser descoberto. Então, é como se fosse um jogo de esconde-esconde, mas com a verdade!
Babica: Tá bem, mas o que ela fazia no dia a dia?
Bárbara: A Deusa Veritas ajudava as pessoas a descobrir o que era real e honesto. Ela não gostava de mentiras e sempre incentivava todo mundo a ser sincero e justo. Então, podemos dizer que a Deusa Veritas era como uma super-heroína que protegia a verdade e queria que as pessoas fossem sempre honestas umas com as outras.
Babica: Puxa, ela me ajudaria muito!
Bárbara: Por quê?
Babica: Porque às vezes eu fico na dúvida sobre quando devo falar a verdade ou não.
Bárbara: É normal, Babica. Falar a verdade é importante, mas precisamos ter cuidado. A verdade crua pode machucar. A primeira dica é: sempre pense antes de falar.
Babica: Pensar? Como assim? Todo mundo tem de pensar pra falar.
Bárbara: Sim, Babica. Mas às vezes, é bom dar uma paradinha e pensar se o que vamos dizer é verdadeiro e se é apropriado para a situação.
Babica: Nada de ser bocuda e sair dizendo as primeiras coisas que aparecem na cabeça, não é?
Bárbara: isso mesmo. Por exemplo, se o Nico perguntar sobre o presente que ele te deu e do qual você não gostou muito, diga que apreciou o gesto dele, sem precisar mencionar que não gostou tanto.
Babica: Ah, entendi. Mas e se alguém me pedir para esconder alguma coisa?
Bárbara: Essa é uma boa pergunta. Segunda dica: muito cuidado se for mentir para proteger alguém. Se pedirem para você esconder algo, é melhor ser honesta, mas escolher palavras cuidadosas. Diga algo como “Eu prefiro não esconder as coisas, mas podemos encontrar uma maneira de resolver isso juntos”.
Babica: Diálogo, né? Nem sempre é fácil. E se eu fiz algo errado e tiver medo de ser castigada?
Bárbara: Outra ótima pergunta, Babica. Terceira dica: mesmo que você tenha medo das consequências, é melhor admitir quando errar. Por exemplo, se quebrou algo sem querer, contar a verdade pode ajudar a resolver a situação de maneira justa.
Babica: A outra pessoa verá que eu sou alguém confiável, não é?
Bárbara: É. Você não esconde os problemas, Babica e isso é admirável. Se você falar logo do problema, fica mais fácil resolve-lo. Se não falar, pode ser que não dê mais para resolver.
Babica: E pode ser que a culpa caia no colo de outra pessoa!
Bárbara: Isso mesmo!
Babica: E se eu prometi fazer algo, mas depois percebi que não posso?
Bárbara: Ah, isso acontece com todos nós. Quarta dica: é importante ser honesta quando percebemos que não conseguimos cumprir uma promessa. Diga algo como “Eu queria muito, mas agora vejo que não posso fazer isso. Podemos encontrar outra solução juntos?”
Babica: E se alguém contar algo para mim e pedir para eu não contar a ninguém?
Bárbara: Quinta dica: a confiança é importante, mas se a informação for séria e puder prejudicar alguém, é melhor contar para um adulto de confiança, Babica. Por exemplo, se alguém te contar que está sendo magoado, contar a verdade pode ajudar a proteger essa pessoa.
Babica: E se eu não quiser ferir os sentimentos de alguém?
Bárbara: Isso é bastante sensível, Babica. Sexta dica: podemos ser honestos sem ser cruéis. Escolha palavras cuidadosas para dar sua opinião sem machucar os sentimentos dos outros. Por exemplo, se você não gostou de um desenho do Nico, diga algo como “Admiro você, Nico. Vejo que você se esforçou muito, mas não é exatamente o meu estilo”.
Babica: E se eu perceber que alguém está mentindo para mim?
Bárbara: Aí é a sétima dica: confiança é fundamental, mas se você tiver razões para acreditar que alguém está mentindo, seja honesta sobre suas preocupações. Por exemplo, diga “Eu confio em você, mas estou um pouco confusa. Parece que há algo que não está sendo dito.”
Babica: Ótimo, Bárbara! E se eu quiser muito algo, mas sei que não posso ter?
Bárbara: Vamos à oitava dica: é importante ser honesta sobre os seus desejos, mas também compreender seus limites. Diga algo como “Eu adoraria ter isso, mas entendo que neste momento não é possível. Podemos procurar outras maneiras de tornar isso possível?”
Babica: Ah, entendi. Quando dizemos a verdade, as pessoas ao nosso redor sabem o que realmente sentimos e pensamos. Isso ajuda a construir relacionamentos baseados na confiança.
Bárbara: Isso mesmo. Dizer a verdade também nos ajuda a aprender com nossos erros e a crescer como pessoas. Se você faz algo errado e mente sobre isso, não terá a chance de consertar o erro ou aprender com ele. Mas se você admite a verdade, pode pedir desculpas e tentar fazer melhor na próxima vez.
Babica: Então dizer a verdade é importante porque ajuda a construir confiança, melhora nossos relacionamentos e nos permite aprender e crescer. Isso faz com que a vida seja mais feliz e mais fácil para todos! Obrigada, Bárbara! Vou lembrar disso todo dia!
Bárbara: De nada, Babica! Lembre-se: a verdade é um guia poderoso, desde que a usemos com sabedoria.
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Bárbara: Não esqueça então: os assinantes do Café Com Leite recebem um conteúdo extra no final de cada episódio!
Babica: Isso mesmo! Pule pra dentro do Café Com Leite! Ajude a gente a continuar! No podcastcafecomleite.com.br
Bárbara: Venha pro Clube Café Com Leite!
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Bárbara: Muito bem! Eu sou a Bárbara Stock…
Babica: E eu sou a Babica! O avatar de Bárbara que mora dentro do celular dela.
Bárbara: somos suas companheiras neste Café Com Leite, que é feito com muito carinho pela turma do Podcast Café Brasil. A edição é do Senhor A e o texto e direção são do Luciano Pires.
E hoje como vamos encerrar o episódio?
Babica: Vou trazer uma frase do escritor Umberto Eco
Nem todas as verdades são para todos os ouvidos.